sexta-feira, 12 de julho de 2019

capítulo vinte e quatro


xxx: oi, manuela. É a nadine - OI? Fiquei sem entender nada - tá podendo falar?
manuela: si-si-sim… aconteceu alguma coisa? - sentei na cama - eu não estava esperando por uma ligação sua 
nadine: queria saber se você pode vir aqui na casa do juninho
manuela: posso sim. Aconteceu alguma coisa?
nadine: ele não está bem, precisa de você
manuela: eu to indo então, rapidinho chego aí 
nadine: obrigada, até mais 
manuela: até 
Desliguei o telefone e fiquei por um tempo olhando pra ele, ainda sem entender o que rolou. Será que foi sonho? Nunca na minha vida eu imaginei a nadine me ligar. Respirei fundo e levantei. Peguei uma roupa no closet e fui pro banheiro. Tomei banho, me vesti e fui terminando de me arrumar ali no banheiro mesmo. Saí do banheiro, calcei meu tênis, peguei minha bolsa, celular, carregador e saí do quarto. Passei na cozinha, só tomei um iogurte e fui pra garagem. Destravei as portas do meu carro, entrei e, antes de dar partida, mandei mensagem pra roberta avisando que tinha saído. Liguei o rádio, conectei com o celular e dei partida. Fui cantando até chegar na casa do júnior, mesmo tensa com esse encontro com a nadine. Cheguei lá, estacionei e fui recebida por uma das mulheres que trabalha aqui. Ali na sala estava o jota, que ficou surpreso ao me ver.
jota: manu, nem sabia que cê vinha - levantou e me abraçou 
manuela: a nadine me ligou, pediu pra eu vir 
jota: sério?
manuela: eu to mais espantada do que você nessa história - rimos 
jota: ah, deve ser porque o juninho tá doente 
manuela: o que ele tem? ela não me falou 
jota: tá com quase 40 graus de febre, deve ser gripe né 
manuela: é, talvez seja 
neymar: oi, manu - me abraçou - bom ter você aqui
jota: tá sabendo que a mãe ligou pra ela?
neymar: sim, fiquei sabendo. Vem, te levo lá em cima - fomos subindo - acho que agora a nadine vai dar o braço a torcer e ver o quanto você faz bem pro juninho 
manuela: mas agora nós não estamos mais juntos, então nem faz muita diferença 
neymar: sei que vocês vão voltar - chegamos em frente a porta do quarto do júnior, ele bateu e abriu - oi, manu chegou!
nadine: ah, eu to indo 
Vi ali na porta que o júnior estava dormindo e a nadine estava na cama com ele. Ela levantou e veio até a porta, eu já fiquei toda nervosa em ficar cara a cara com ela. 
neymar: vou deixar vocês conversarem 
nadine: vamos ali no meu quarto - nós duas entramos no quarto ao lado - senta - sentamos ali na cama 
manuela: eu ainda não sei o motivo de você ter me chamado aqui 
nadine: manuela…
manuela: manu, pode ser só manu 
nadine: eu sei que sempre fui muito rude com você, não fui uma pessoa amigável e ultrapassei os limites. Juninho tá doente, passou a noite toda com uma febre altíssima e a gente não sabia o que era. Hoje cedo, o médico do psg veio aqui e disse que ele está bem e essa febre toda é emocional. Manu, ele chamou por você a noite toda - meus olhos já se encheram de lágrimas - eu não posso ser a vilã dessa história. Eu quero meu filho bem, feliz. Por isso te chamei aqui, quero tentar construir uma boa relação com você
manuela: a gente nem tá mais junto, não tem porque você se preocupar com isso - enxuguei as lágrimas que caíram 
nadine: mas é você quem faz ele feliz. Eu me sinto a pior pessoa do mundo por ter tratado você mal, por ter te julgado errado sem nem ao menos te conhecer direito. Sei que vocês não estão mais juntos, mas meu filho precisa de você agora. 
manuela: eu nunca vou negar ajuda ao seu filho 
nadine: você me desculpa por todas as vezes que fui grossa e agi errado com você?
manuela: você não precisa se desculpar de nada 
nadine: preciso sim, preciso ter minha consciência tranquila 
manuela: eu desculpo, de coração mesmo 
nadine: posso te dar um abraço? - assenti que sim e nós nos abraçamos - desculpa, por tudo. Sei que você faz meu filho feliz - desfizemos o abraço e ela enxugou minhas lágrimas - vem, vou te levar lá no quarto dele - fomos até o quarto do júnior e ela abriu a porta - cuida dele 
manuela: pode deixar - entrei e ela fechou a porta, deixando só nós dois ali. Fui até a cama e sentei, só de chegar perto dava para sentir a temperatura quente que vinha do júnior. Passei a mão no seu cabelo e beijei sua testa.
júnior: manu, é você?
manuela: sim, sou eu
júnior: não sai de perto de mim, por favor 
manuela: não vou sair, pode ficar tranquilo
júnior: deita aqui comigo, amor - deitei ali com ele - me abraça, eu to com muito frio - abracei o júnior e ele beijou meu pescoço.
manuela: tá tudo bem, cê vai ficar bem - fiquei fazendo carinho no cabelo dele que acabou dormindo. Como acordei cedo, acabei dormindo ali com ele também. Acordei mais tarde com alguém me chamando, abri os olhos e era a nadine - oi 
nadine: tudo bem? - assenti que sim - trouxe almoço pra vocês, uma canja pro juninho e seu prato também. Faz ele comer, por favor 
manuela: ah, muito obrigada. Pode deixar que eu tomo conta de tudo - ela saiu do quarto e eu fui acordar o júnior, que foi abrindo os olhos aos poucos - oi - sorri - tá se sentindo melhor?
júnior: meu corpo todo tá doendo 
manuela: sua mãe trouxe o almoço
júnior: onde a gente tá? - ele parecia bem confuso com tudo 
manuela: no seu quarto, na sua casa - ele ficou me olhando sem entender - sua mãe pediu para que eu viesse, porque você não estava bem 
júnior: a minha mãe pediu? é sério? - assenti que sim - eu acho que to delirando 
manuela: não, foi ela quem pediu. Agora senta, você precisa comer 
júnior: eu to sem fome, manu 
manuela: você vai comer - ele sentou na cama, peguei seu prato com a sopa e entreguei pra ele - come tudo, por favor 
júnior: vou tentar 
Peguei meu prato e sentei ao lado dele.
júnior: eu ainda to confuso com o que tá acontecendo comigo 
manuela: sua mãe disse que é um tipo de febre emocional e ela me ligou porque você ficou chamando por mim 
júnior: eu senti muito a sua falta, ainda sinto 
manuela: eu também, você sabe. Mas eu não quero conversar sobre a gente agora, só quero que você fique bem logo 
júnior: com você aqui, é claro que eu vou melhorar rapidinho. E depois você vai me contar sobre minha mãe ter ligado pra você 
manuela: eu fiquei mais surpresa do que você 
Depois que almoçamos, consegui fazer o júnior comer tudo, desci para levar os pratos. Deixei lá na cozinha e quando estava subindo, ouvi alguém me chamar. Olhei pra trás e era a roberta.
roberta: você aqui, convivendo com a mãe do juninho, eu to chocada. Não acreditei quando vi sua mensagem 
manuela: eu to mais chocada ainda com tudo isso. Mas acho que ela percebeu que estava errada em relação a mim 
roberta: finalmente, né?! E como ele tá?
manuela: a febre tá diminuindo, mas ele ainda tá meio confuso com tudo que tá rolando. Eu aqui, a mãe dele, essas coisas 
roberta: to feliz por você 
manuela: bom, mas agora nós não estamos mais juntos 
roberta: com esse incentivo da sogra, vão voltar com certeza - rimos e eu subi.
Entrei no quarto do júnior e ele estava deitado.
júnior: vem cá - fui até a cama e sentei - deita aqui comigo
manuela: deixa eu medir sua temperatura antes, acho que a febre está baixando - peguei o termômetro e coloquei nele. 
júnior: agora deita aqui comigo - deitei ao lado dele, o abracei e beijei sua testa - você tá fazendo eu melhorar
manuela: to nada 
júnior: cê sabe que sim, manu - ele me olhou e me deu um selinho. 
Fui olhar o termômetro e estava marcando 37,9.
manuela: sua febre tá baixando, ainda bem. Vou colocar você no banho, pra ajudar a baixar mais 
júnior: não quero, to com frio 
manuela: você não tá podendo escolher hoje, vem júnior
Levantamos e fomos pro banheiro. Liguei o chuveiro e deixei a água bem morninha. O júnior se despiu e entrou no box. Confesso que ver ele nu na minha frente, me deixava um pouco nervosa mas, fui forte o bastante. Ajudei ele e depois ele ficou se enxugando. Saí do banheiro e peguei uma roupa pra ele, que saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura. O júnior se vestiu e deitou de novo. Coloquei a toalha no banheiro e voltei pra cama com ele.
júnior: to me sentindo bem melhor 
manuela: falei que ia fazer bem 
júnior: obrigado pelo o que você tá fazendo, manu. Se fosse outra, no seu lugar, não faria nem metade 
manuela: eu te amo, não ia deixar você nesse momento - ele sorriu e nós acabamos nos beijando. Aquele beijo com gosto de saudade, era tudo que eu precisava. O júnior encerrou o beijo com um selinho demorado.
júnior: te amo, muito 
Claro que eu estava confusa com tudo isso mas, a gente se ama e, hoje foi a maior prova disso. O jota veio trazer o remédio do júnior, ele tomou e nós ficamos assistindo tv e, o júnior acabou dormindo. Como ele dormiu e já estava praticamente sem febre, eu achei que era um bom momento para ir embora. Levantei com cuidado para não acordá-lo, calcei meu tênis, peguei minha bolsa e fui saindo devagar do quarto. Desci e, estava todo mundo ali na sala.
neymar: já vai?
manuela: sim, júnior já tá quase sem febre e aproveitei que ele dormiu pra sair 
neymar: você é um anjo, manuzinha - levantou e me abraçou - obrigado 
manuela: magina, sei que ele faria o mesmo por mim 
nadine: muito obrigada - me abraçou - não sei se ele estaria melhor sem você aqui - sorri 
Me despedi de todo mundo, a roberta veio comigo e nós fomos saindo. A nadine nos levou até a porta. 
manuela: qualquer coisa, me liga que eu venho de novo 
nadine: pode deixar, obrigada e desculpa, de novo, por tudo que eu fiz e falei pra você 
manuela: isso já passou, agora nós temos que olhar pra frente 
nadine: você é um anjo - nos abraçamos - vão com Deus 
Eu e a roberta entramos no meu carro e eu dei partida.
roberta: em choque com essa cena da nadine sendo uma sogra boazinha 
manuela: eu to tremendo da cabeça aos pés, você não tem noção 
roberta: demorou mas ela abriu os olhos, finalmente 
manuela: teve que acontecer isso com o júnior pra ela perceber que a gente se ama de verdade e que eu não sou uma puta interesseira
roberta: acho que lá no fundo ela sabia 
manuela: isso foi tão exaustivo, só quero um banho e minha cama 
roberta: eu faço nosso jantar 
manuela: obrigada, amiga 
Chegamos em casa e eu subi pro quarto. Tomei um banho pra relaxar, vesti uma roupa confortável e desci. Entrei na cozinha e a roberta estava cozinha.
roberta: você precisa de um taça dessas - ela me serviu vinho 
manuela: não quer morar aqui comigo? - rimos 
roberta: adoraria, mas meu tio precisa de mim lá na empresa dele 
manuela: tio josé, um anjo - rimos 
Ficamos ali bebendo vinho enquanto ela cozinhava pra gente. Quando o jantar estava pronto, arrumei a mesa e nós comemos enquanto íamos conversando. A roberta nem foi mas eu já to sentindo falta desse carinho que ela tem comigo. Depois que terminamos, lavei a louça e nós subimos pro quarto.
roberta: vou sentir saudade desse quarto 
manuela: acho que cê vai sentir mais saudade do quarto do gil 
roberta: também - rimos 
Escovamos os dentes, deitamos e eu peguei meu celular. Dei uma olhada no instagram, curti umas fotos, ajustei o alarme do meu celular e dormi. Acordei no outro dia com meu celular despertando, desliguei-o, me espreguicei e levantei. Peguei uma roupa no closet e fui pro banheiro. Escovei os dentes, tomei banho, me vesti e fiz uma maquiagem básica de todo dia. Saí do banheiro, fui arrumando minha mochila, calcei meu tênis e desci. Comi um croissant e tomei um suco de laranja, lavei o que sujei e saí de casa. Primeira parada foi o parc des princes, gravei algumas coisas ali e depois, fui pro treino do psg. Fui entrando e cumprimentando o pessoal da imprensa. Montei meu tripé, coloquei a câmera a ajustei tudo direitinho para gravar o treino. Os jogadores foram entrando e, o treino durou cerca de duas horas. Depois que terminou, fui para a sede do esporte interativo para editar tudo que gravei hoje. Quando ficou pronto, entreguei para o mateo dar uma revisada e, ele já soltou uma parte no site. Fui almoçar com o pessoal do trabalho, faz tempo que eu não fazia isso. Depois do almoço, fui pegar o segundo turno de treino do psg e mais a coletiva. Resumindo: terminei todo o meu trabalho externo às 19:00 em ponto e, fui direto pra casa. Mandei mensagem pra roberta e, ela disse que ia dormir com o gil hoje, já que é a última noite dela aqui em paris. No caminho, entrei no insta e postei uma foto.
manupagliari Mais um dia concluído ✔️
Cheguei em casa e, como eu esperava, não tinha ninguém por aqui. Deixei minha chave ali na mesa de centro e fui subindo. Levei um susto quando vi velas no chão com pétalas de rosa. Fiquei olhando sem entender mas, segui o caminho que levava até o meu quarto. Abri a porta e o júnior estava sentado ali na cama, com um buquê na mão, tocando ‘eu, você e mais ninguém’ ao fundo e, assim que ele me viu, abriu aquele sorriso lindo que me deixa fraca.
manuela: jú-júnior. O que tá acontecendo aqui?
júnior: eu precisava te ver - ele levantou e chegou perto de mim - precisava dizer o quanto eu te amo e que eu quero você na minha vida de novo 
manuela: meu deus! - olhei em volta e estava tudo decorado, com várias fotos nossas, com balões - não precisava de tudo isso 
júnior: você merece muito mais, manu - ele chegou mais perto e colocou a mão no meu rosto - eu te amo, muito. E é louco o quanto esse amor cresceu tão rápido. Tudo que aconteceu entre a gente, desde que nos conhecemos, você sempre foi tão parceira, que mesmo eu sendo um babaca, ficou do meu lado. Nosso amor cresceu tanto assim em pouco tempo porque é real. 
manuela: se quer me matar de tanto chorar - rimos e ele enxugou minhas lágrimas 
júnior: te amo, manu. Volta pra mim? - assenti que sim - volta?
manuela: claro que volto - ele sorriu e me beijou. Um beijo com muita vontade, muito amor e com gostinho de saudade, que agora não existia mais - te amo 
júnior: te amo 
manuela: olha tudo que você fez, já tá melhor?
júnior: to 100% 
manuela: você é maluco - fui olhando tudo no quarto 
júnior: gostou?
manuela: é óbvio, tem como não gostar? 
júnior: ufa, ainda bem - rimos - te amo - segurou meu rosto e me deu vários selinhos - comprei comida pra gente também, já que meus dotes culinários não são bons 
manuela: cê pensou em tudo, preto 
júnior: queria que fosse especial 
manuela: cê sempre faz tudo ser especial, amor 
júnior: vamos descer pra comer?
manuela: posso tomar um banho rapidinho? fiquei o dia todo na rua 
júnior: tudo bem, eu vou arrumando as coisas então - ele me deu um selinho
Peguei uma roupa e fui pro banheiro. Tomei banho e já aproveitei para lavar o cabelo. Terminei, me enxuguei, me vesti, penteei o cabelo deixando solto para secar sozinho. Saí do banheiro, coloquei meu óculos e desci. Entrei na cozinha e a mesa já estava arrumada pra gente.
manuela: amor, que coisa linda 
júnior: pra você - puxou a cadeira para eu sentar, agradeci e sentei - comida japonesa que não tem erro 
manuela: e eu nem me arrumei, coloquei qualquer roupa, cabelo molhado 
júnior: você fica ainda mais linda assim, ao natural 
Jantamos naquele clima romântico e, depois que terminamos, lavei a louça. Nós dois subimos pro quarto e o júnior apareceu com uma garrafa de vinho e duas taças.
manuela: vou ficar mal acostumada - rimos, ele abriu o vinho e nos serviu - um brinde 
júnior: a nós, ao nosso amor que é maior do que tudo - brindamos, bebemos e depois nos beijamos. Ficamos conversando e rindo enquanto íamos bebendo - agora, chega de vinho, né?! - pegou minha taça e colocou ali na cômoda - quero aproveitar de outra maneira - veio pra cima de mim - como a gente mais gosta 
manuela: ótima ideia - rimos e nos beijamos.
Os beijos foram ficando mais intensos, os toques, os carinhos também aumentaram. Depois que rolou, eu e o jú ficamos deitados, eu deitada no peito dele que ficou fazendo carinho no meu cabelo.
júnior: minha mãe disse que quer conversar com nós dois
manuela: sério? - olhei pra ele que assentiu que sim 
júnior: até agora eu to sem acreditar que ela chamou você lá pra casa 
manuela: ela me pediu desculpas
júnior: ela me contou, finalmente ela percebeu que só vai se desgastar lutando contra a gente, porque eu não vou te largar - segurou minha bochecha fazendo um biquinho e me beijou 
manuela: espero que seja uma conversa pacífica 
júnior: vai ser, ela tá tranquila 
manuela: e sua irmã?
júnior: ah, ela é difícil, muito ciumenta 
manuela: sei bem, meus irmãos são assim, não quero ver quando eles chegarem aqui 
júnior: quando eles vem?
manuela: daqui duas semanas 
júnior: posso conversar com eles 
manuela: amor, melhor não 
júnior: mas manu, nossas famílias vão ter que aceitar, gostando ou não. A gente se ama. Minha mãe já tá aceitando tudo 
manuela: mas você teve que ficar doente de cama pra ela perceber isso 
júnior: antes tarde do que nunca 
manuela: conversar com meus irmãos, definitivamente não é uma boa ideia 
júnior: eu não entendo porque não 
manuela: eu conheço bem, eles e o meu pai tem o mesmo pensamento em relação a você 
júnior: um pré conceito sobre jogadores de futebol, né 
manuela: cê me entende, amor 
júnior: tá, tudo bem. Tudo vai acontecer no tempo certo 
manuela: sim, sem pressão nenhuma - nos beijamos - o importante é nós dois, nada mais 
Eu e o jú tomamos banho juntos, deitamos e dormimos. 
Quinta, 10 de maio 2018 
Eu e o gil viemos trazer a roberta no aeroporto e, depois que ela embarcou, fomos pra casa do júnior. Hoje é o dia que eu e ele combinamos de ter uma conversa com a mãe dele. 
gil: como que cê tá pra essa conversa?
manuela: tensa, eu não sei o que esperar dela 
gil: ah, mas acho que vai ser tranquilo. Agora ela tá aceitando mais o namoro de vocês 
manuela: mesmo assim eu estou tensa 
Chegamos lá, estacionei e nós fomos entrando. Ali na sala só estava o álvaro, mexendo no notebook. Dei um beijo nele e fui pra sala de fisioterapia, ontem o júnior estava. Entrei e ele estava deitado, mexendo no celular, enquanto o rafa cuidava do pé dele.
manuela: oi, to atrapalhando?
júnior: nunca, meu amor - dei um selinho nele e um beijo no rafa - a gente já está terminando aqui. Minha mãe saiu mas já tá voltando 
Sentei ao lado dele e fiquei segurando sua mão, enquanto ia dando vários beijos nele. Assim que a fisioterapia terminou, eu e o júnior fomos pra sala. Ele deitou ali no sofá com a cabeça no meu colo e eu fiquei fazendo carinho no seu cabelo.
manuela: tá preparado pra lista dos convocados? bom, seu nome já tá garantido, né?!
júnior: frio na barriga, amor. Ninguém tá garantido 
manuela: o Tite falou que você já está na lista 
júnior: vai que ele muda de ideia na hora 
manuela: não fala besteira, menino - rimos 
A nadine chegou, nos cumprimentou e nos chamou para subir com ela. Minha mão começou a suar e nós subimos. Entramos no quarto do júnior para conversar. 
nadine: que bom que você veio, manu. Tava querendo mesmo conversar com vocês dois juntos. Bom, vamos ao que interessa...

8 comentários:

  1. Aaaaaaaah meu Deus, de novo esse suspense não... Adorei o capítulo e que bom que a Nadine está aceitando mas mesmo assim a Manu tem que ficar com pé atrás

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  2. Adorei,ainda bem que a Nadine percebeu ,que estava errada em relação a manu

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  3. Manoooo que capítulo foi esse continua logo pfv ta bom demais.

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  4. Ainda bem que ela esta aceitando a manu

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