sábado, 8 de agosto de 2020

capítulo setenta e quatro

 

Corremos lá pra entrada da casa e vimos o gil segurando a roberta, o gustavo segurando uma outra menina e a discussão rolando.
manuela: roberta, o que tá acontecendo?
roberta: essa vagabunda dando em cima do meu homem.
xxx: você tá louca, garota
júnior: vamos tirar ela daqui, gil.
O gil saiu carregando a roberta e nós fomos pra outro cômodo da casa.
roberta: é bom essa filha da puta nunca mais colocar os pés aqui, porque eu vou acabar com ela.
gil: para, roberta. Você tá exagerando.
roberta: exagerando? eu? vai a merda, gilmar. Pelo jeito você tava até gostando, né?!
manuela: amiga, respira fundo. Me fala o que aconteceu?
júnior: eu to perdido até agora.
roberta: o que aconteceu foi simples, uma puta tava quase no colo do gilmar e ele quieto, sem fazer nada.
gil: ela não tava no meu colo.
roberta: tá dizendo que eu to mentindo?
gil: roberta - ele passou a mão no rosto - para com isso.
roberta: quer saber? sai daqui você também, que eu não to conseguindo nem olhar na sua cara.
júnior: robertinha, calma, pô.
manuela: amiga, vem - tirei ela dali - vamos lá no meu quarto conversar.
Chamei a dani, o carlos e nós subimos pro meu quarto.
roberta: eu to tremendo de raiva.
daniela: você é doida, cara.
roberta: doida nada, eu fiz o certo.
carlos: eu não entendi nada, só ouvi a gritaria e saí correndo pra ver.
manuela: fala o que aconteceu, roberta.
roberta: eu falei, a menina tava quase no colo do gil, cheia de assunto e risadinha com ele. Parece que a cena tá passando aqui na minha mente de novo. Ai, que ódio.
daniela: eu entendo sua raiva, mas ficar brigando assim não vai dar em nada.
roberta: foda-se, eu to nem aí se isso vai dar em alguma coisa. Eu só queria socar aquela vaca.
carlos: e conseguiu - rimos 
manuela: assunto sério e a gente fica dando risada.
carlos: é porque você não viu o começo da briga, manu.
manuela: quando eu cheguei já tinha separado.
roberta: nossa, eu voei pra cima dela.
carlos: sabe uma leoa quando vai pegar a presa? a roberta era a leoa - gargalhamos.
manuela: queria ter visto.
roberta: é só essa vaca colocar os pés aqui de novo que a cena vai se repetir.
daniela: e o gil?

roberta: nem me fala em gil que eu já to chegando no meu limite com ele.
carlos: vocês dois precisam conversar.
manuela: isso é verdade, vocês só estão brigando ultimamente.
roberta: não quero conversar, não quero discutir, não quero nada. Eu vim pra esse réveillon pensando em me divertir, pra que eu e o gil ficássemos de boa, mas olha o jeito que as coisas começaram.
carlos: é, vai ser um réveillon longo, muito longo.
daniela: muito ufc, boxe, todas as modalidades de luta.
manuela: não quero mais você brigando, roberta.
roberta: só dizer pra essas putas não chegarem perto do meu homem.
carlos: ela briga, fala mal e depois solta um “meu homem” - rimos.
roberta: quem senta ali sou eu, meu amor. 
Depois que a roberta estava mais calma, nós descemos. 
júnior: ela tá mais calma? - ele colocou os braços na volta da minha cintura 
manuela: sim, pelo menos eu acho que sim.
júnior: se a roberta fez essa treta toda por causa de uma coisa boba, imagina se fosse mais sério - ele riu 
manuela: não foi coisa boba, júnior.
júnior: ah, amor, foi sim. Nada a ver fazer uma briga enorme dessas por pouca coisa.
manuela: você fala isso porque não foi com você.
júnior: vai brigar comigo?
manuela: não, só to falando que não foi coisa boba. Eu entendo a roberta e talvez, se eu estivesse no lugar dela, faria a mesma coisa.
júnior: você não faria isso.
manuela: vai testando que você vai ver 
júnior: para, tá - ele segurou meu rosto e me deu um selinho.
O clima pelo resto do dia foi bem tenso por aqui. O gil e a roberta mal se olhavam e as mulheres que estavam por aqui, parece que ficaram mais quietinhas, depois de verem a roberta partindo pra cima de uma das amigas delas. No final da tarde, nos arrumamos e saímos para curtir uma festinha na praia. 
manupagliari enjoy. ✨
                              
Chegamos lá e ficamos numa parte mais vip ali na praia. Só o nosso bonde já encheu o lugar. Pegamos bebida e ficamos curtindo, dançando as músicas que estavam tocando.
miguel: e aí, andré. Bora caçar?
manuela: vocÊs são péssimos.
andré: que foi? nós somos solteiros, pô. Bora - eles saíram dali.
júnior: deixa eles, amor - me abraçou por trás e ficou beijando meu pescoço - você tá linda demais.
manuela: você também - virei pra ele e passei meus braços na volta do seu pescoço - te amo - nós nos beijamos.
júnior: te amo 
daniela: homem é uma praga, né - ela chegou ali onde nós estávamos 
júnior: nossa 
daniela: desculpa, ney, mas seus amigos, só por Deus.
manuela: que foi agora?
daniela: o lucas fica todo flertando comigo e agora tá lá beijando uma loira feiosa - eu e o jú gargalhamos - não tem graça, tá?!
manuela: ai, amiga, te amo - dei um beijo nela.
júnior: dani, o que mais tem aqui é homem pra você esquecer ele.
manuela: isso é verdade
daniela: mas eu queria ele - fez beicinho
manuela: daniela, acorda pra vida.
thaisa: ah, você tá aqui.
daniela: que foi?
thaisa: você sumiu
daniela: claro, cê tava lá beijando o gabriel, não ia ficar de vela.
manuela: meu deus, barra grande tá uma pegação maior que no ano passado - rimos 
Domingo, 29 de dezembro 2019
Domingão lindo aqui em barra grande e também dia de show do thiaguinho. Acho que já tá virando tradição a gente curtir os shows dele por aqui. Nós passamos o dia todo aproveitando a casa e a noite começamos a nos arrumar pro show. Quando estava terminando de me arrumar, bateram ali na porta do quarto, o júnior abriu e era a roberta chorando.
júnior: que foi? tá tudo bem?
roberta: eu e o gil terminamos - ela entrou e sentou ali na cama.
manuela: quando? agora? - ela assentiu que sim - ai, rô - dei um abraço nela - não fica assim.
júnior: terminaram do nada? 
roberta: isso já tá vindo de muito tempo, a gente não tava bem e agora parece que piorou. Eu não sei o que fazer.
manuela: calma
júnior: poxa, eu nem sei o que te falar.
roberta: não precisa falar nada. Eu vou dar um jeito de ir embora amanhã mesmo.
manuela: não, claro que não. Você tem que ficar.
roberta: eu não vou conseguir, manu.
júnior: fica, robertinha.
roberta: como que vai ser a situação entre eu e o gil aqui? não dá, gente.
manuela: roberta, por favor. Eu odeio ver você passando por essa situação, ainda mais porque eu sei o quanto você e o gil se amam.
júnior: eu sei que isso tudo vai passar e daqui a pouco vocês estão bem um com o outro.
manuela: o jú tá certo. Você ama ele, não ama?
roberta: nunca amei ninguém assim
manuela: então… enxuga essas lágrimas, vai lá terminar de se arrumar que hoje nós vamos curtir o show do TH.
júnior: isso aí, vai lá robertinha.
roberta: só vou fazer isso por vocês - ela levantou, enxugou as lágrimas e saiu do quarto.
manuela: que tenso.
júnior: é, esse réveillon vai ser inesquecível mesmo - rimos 
manuela: ou melhor, essa noite vai ser inesquecível, porque o clima vai ser tenso.
júnior: força pra nós - rimos e nos beijamos.
Depois que eu e o jú ficamos prontos, descemos e o pessoal já estava pronto para sair. Nos despedimos do davi e da rosania que já estavam por aqui e, saímos. Chegamos no local onde ia rolar o show e fomos para a parte mais vip.
fernando: a anne tá amando esse clima aqui do Brasil.
manuela: ela ainda não viu nada.
júnior: tem que curtir o carnaval aqui no Brasil.
anne louise: o fernando tava me contando como é.
manuela: é muito maravilhoso 
Nós ficamos ali conversando, bebendo e curtindo as músicas que estavam tocando. Quando o show do thiaguinho começou, todo mundo se animou e, ficamos todos dançando. 
júnior: a fila anda e você volta, o que a gente tem, tem tanto sentido - ele me abraçou por trás e ficou beijando meu pescoço - e sempre que eu te procuro… nossa, cê tá maravilhosa, hein 
manuela: já que voltou, é hora do show, hoje a noite é nossa.
júnior: é toda nossa - virei pra ele e nós nos beijamos. 
Curtir um show do thiaguinho com o júnior é sempre bom demais, porque querendo ou não, as músicas dele fazem parte da trilha sonoro do nosso relacionamento. Ele começou a cantar “se der rolo” e o júnior ficou dançando, todo animado.
manuela: amor, essa música é a sua cara.
júnior: e ser rolo, rolo, rolo, eu vou pro desenrolo.
daniela: a cara dele essa música.
manuela: olha a animação do menino - rimos.
Na hora das músicas mais românticas, eu e o jú ficamos abraçadinhos, dançando e cantando juntos. Estava tudo bem, tudo ótimo até a roberta aparecer chorando ali do nosso lado.
roberta: eu vou embora.
manuela: que foi?
roberta: o gil 
Olhei pra onde o gil estava, vi a cena dele beijando outra menina.
manuela: não acredito que ele tá fazendo isso.
júnior: que foi?
manuela: o gil - apontei pra onde o gil estava.
júnior: porra, gilmar. 
carlos: roberta, vem, vou te tirar daqui.
manuela: eu vou junto.
júnior: onde cê vai?
manuela: vou voltar pra casa com eles, a roberta tá precisando de mim.
júnior: amor, fica.
manuela: júnior, é minha amiga, eu preciso ir. O show tá acabando, a gente se encontra em casa.
A dani também veio com a gente e nós voltamos pra casa. Entramos e o carlos foi pegar uma água com açúcar pra roberta.
roberta: eu to me sentindo a maior otária.
daniela: não fala isso, você não é otária.
roberta: ele tava beijando outra na minha frente - ela estava chorando de soluçar - eu nunca pensei que essa viagem fosse me causar tanto mal.
carlos: amiga, cê quer que a gente dê uma surra nele? porque a gente dá.
daniela: é só você falar que sim.
roberta: eu quero que ele suma daqui, tem como?
manuela: essa parte já é um pouco difícil.
roberta: o que eu fiz de errado pra merecer isso?
daniela: você não fez nada errado.
manuela: ele que foi um otário com você, a culpa não é sua.
Nós conseguimos acalmar a roberta e colocar ela pra dormir antes do pessoal chegar do show. Quando todos chegaram, o júnior veio direto até mim.
júnior: e aí, cadê ela?
manuela: dormindo.
miguel: que parada tensa.
manuela: cadê o gil?
júnior: tá ali fora, o que você vai fazer?
manuela: falar com ele - fui saindo mas o júnior segurou meu braço - que foi?
júnior: vai com calma.
manuela: eu estou totalmente calma - fui lá pra fora e o gil estava num grupinho de mulheres conversando - gilmar, será que a gente pode conversar?
gil: manu, se for pra falar da roberta, eu nã…
manuela: você vai me ouvir sim - ele não falou nada e nós saímos dali. Fomos pra um canto - que porra foi aquela que você fez? qual o seu problema?
gil: a gente terminou, eu to solteiro, acho que posso beijar quem eu quiser.
manuela: na frente dela? 
gil: ah, manu…
manuela: eu era a pessoa que mais torcia e dava forças pra esse casal, mas agora to vendo que você não merece minha amiga. A roberta é uma mulher incrível e merece um homem ao lado dela e você tá sendo um moleque.
gil: esse é um assunto meu e dela, que nós vamos resolver.
manuela: você tá fazendo mal pra minha amiga, eu não vou ficar quieta, só olhando, enquanto você faz tudo isso.
gil: nada a ver você se meter, já disse.
manuela: eu to nem aí pro que você pensa, vou me meter sim. E é bom você nem chegar perto dela, senão você vai se ver comigo.
Saí dali e fui lá pra onde o júnior estava.
júnior: o que você fez?
manuela: fiz nada, só conversei. Agora preciso beber. O gil já conseguiu estragar o melhor momento da minha noite, que foi o show do thiaguinho.
júnior: você é maluca, mulher. E é por isso que eu sou completamente apaixonado por você - ele me beijou e nós fomos lá pegar bebida, pra curtir nosso after...

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